Minha lista de blogs

domingo, 19 de dezembro de 2010

Festa de 19 dias




Calendário Bahá’í

Cada uma das grandes religiões estabeleceu um novo modelo de civilização e, como uma agenda apropriada à nova etapa do desenvolvimento humano, criou seu próprio calendá-rio, sua especial forma de contagem e administração do tempo.

O calendário Bahá’í (também conhecido como calendário Badi), cuja origem remonta ao ministério do Báb (1844-1853), é um calendário solar que divide o ano em 19 meses com 19 dias cada. O ano Bahá’í começa em 21 de Março, o primeiro dia da primavera no he-misfério norte.

No início de cada mês, as Comunidades Bahá’ís se reúnem para revigoramento espiritual nas Festas de Dezenove Dias, onde são feitas orações, leituras de textos sagrados e con-sultas sobre temas de interesse da comunidade.

Os meses e dias de semana têm nomes de atributos de Deus. A Semana Bahá’í começa no Sábado Gregoriano. Os dias começam logo após o pôr-do-sol.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sentenças cruéis contra toda uma comunidade religiosa

Sentenças cruéis contra toda uma comunidade religiosa
21/8/2010 12:58:03

NOVA IORQUE, 15 de agosto (BWNS) – As cruéis sentenças de prisão a que foram condenados sete líderes bahá’ís do Irã, absolutamente inocentes de qualquer delito, é um julgamento contra toda uma comunidade religiosa, disse a Comunidade Internacional Bahá’í hoje.

A laureada do Prêmio Nobel, Shirin Ebadi, cujo Centro dos Defensores dos Direitos Humanos representa os bahá’ís acusados, disse que ficou “atordoada” pela noticia da condenação de 20 anos.

“Eu li o processo desse caso página por página e não encontrei nada que prove as acusações, nem achei qualquer documento que pudesse provar a alegação do promotor”, disse a Sra. Ebadi numa entrevista de televisão transmitida em 8 de agosto pelo serviço de língua persa da BBC.

As sentenças notoriamente injustas provocaram protestos veementes de governos do mundo todo – incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Países Baixos, do Reino Unido, e do Estados Unidos. A União Europeia e o presidente do Parlamento Europeu também unira-se ao coro de condenação, juntamente com inúmeras organizações de direitos humanos – incluindo a Anistia Internacional, Humans Right Wath e a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH, sigla em francês), bem como outros grupos e incontáveis indivíduos.

As acusações fraudulentas e a total falta de qualquer evidência confiável contra esses sete prisioneiros refletem a falsidade das acusações e informações que o regime iraniano tem usado para vilipendiar e difamar uma comunidade religiosa pacífica por uma geração inteira”, disse Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá’í nas Nações Unidas.

A Sra. Dugal observou que há informação de que os sete foram transferidos à Prisão de Gohardasht em Karaj, um local há cerca de 20 quilômetros de Teerã. “A razão da transferência ainda não é conhecida e ainda é muito cedo para avaliar as implicações para os prisioneiros”, disse ela. “No entanto, claramente impõe um ônus adicional às famílias que têm que viajar para fora de Teerã para visitar seus entes queridos.”

Os sete - Fariba Kamalabadi, Jamaloddin Khanjani, Afif Naeimi, Saeid Rezaie, Mahvash Sabet, Behrouz Tavakkoli, e Vahid Tizfahm – eram todos membros de um grupo de âmbito nacional que, com o conhecimento do governo, ajudava a prover as necessidades espirituais mínimas da comunidade bahá’í do Irã.

“O fato de estas pessoas inocentes serem cada uma encarcerada durante 20 anos depois de um julgamento fraudulento, é altamente repreensível”, disse a Sra. Dugal. Perguntamos ao governo iraniano: Será que uma desconsideração tão empedernida pela justiça contribui para o avanço da sociedade iraniana? Ou, ao contrário, diminui ainda mais sua credibilidade perante seu próprio povo e entre as nações do mundo?”

A Sra. Dugal disse que a Comunidade Internacional Bahá’í condena a ampla injustiça perpetrada pelas autoridades iranianas contra os outros em todo o Irã, sejam minorias religiosas, jornalistas, acadêmicos, ativistas da sociedade civil, defensores dos direitos das mulheres, ou outros.


Uma lista de abusos

Mesmo antes das sentenças serem pronunciadas, a detenção, a prisão e o julgamento dos sete líderes constituiu uma lista de dois anos de abusos e ações ilegais, tanto pelas leis internacionais como pelos estatutos iranianos.

“A lei iraniana exige que os detentos sejam imediata e formalmente acusados de crimes. Os sete bahá’ís foram mantidos pelo menos durante nove meses antes de quaisquer acusações contra eles serem pronunciadas pelos oficiais, e mesmo então, foi numa conferência da mídia, não numa corte de justiça”, disse a Sra. Dugal.

“Durante longo tempo, os sete foram impedidos de acesso a advogados. Quando lhes foi permitido contato, mal passou uma hora antes começar o assim chamado julgamento”, disse ela.

“Os detentos que forem acusados também têm o direito pedir liberdade sob fiança à espera de julgamento. Aos sete tem sido negada continuamente a liberdade sob fiança, a despeito de numerosos pedidos”.

“Estas são questões preto no branco, não sujeitas a interpretação”, disse ela.


Perseguição sistemática

Desde 1979, os resistentes 300 mil membros da comunidade bahá’í do Irã têm suportado uma campanha sistemática de perseguição religiosa patrocinada pelo governo. Nos seus estágios iniciais, mais de 200 bahá’ís foram mortos e pelo menos 1 mil foram aprisionados unicamente por causa de sua crença religiosa.

No início dos anos 90, o governo mudou seu foco para restrições sociais, econômicas e culturais com o objetivo de sufocar vagarosamente a comunidade e seu desenvolvimento. As medidas incluíam a privação dos bahá’ís de seu sustento, destruindo sua herança cultural, e impedindo o acesso de seus jovens à educação superior.

Desde 2005, tem havido um ressurgimento de formas mais extremas de perseguição, com prisões crescentes, assédio, violência e ataques incendiários a casas e empresas bahá'ís.

Essa campanha sistemática de ataques incluiu:

- a criação e circulação de listas de bahá’ís com instruções para as atividades dos membros da comunidade serem secretamente monitoradas;

- ataques ao amanhecer às casas de bahá’ís e o confisco de propriedades pessoais;

-detenções e interrogatórios sumários de bahá’ís em todo o país;

- incitamento diário do ódio aos bahá’ís em todas as formas de meios de comunicação estatais;

- manutenção de simpósios e seminários anti-bahá’ís organizados por clérigos, seguidos por ataques orquestrados a casas e propriedades pertencentes a bahá’ís em cidades e vilas em que tais eventos são realizados;

- destruição de cemitérios bahá’ís em todo o país;

- demolição de lugares sagrados e santuários bahá’ís;

- atos de incêndio a casas e propriedades pertencentes a bahá’ís;

- recusa do acesso a educação superior aos bahá’ís;

- difamação de crianças bahá’ís em suas salas de aula por seus professores;

- designação de numerosas ocupações e profissões às quais os bahá’ís são impedidos de exercer;

- recusa à concessão de empréstimos bancários a bahá’ís;

- fechamento de lojas de bahá’ís;

- recusa em emitir ou renovar alvarás profissionais para bahá’ís;

- molestamento de proprietários de terra para expulsarem seus arrendatários bahá’ís.


Exemplos específicos de perseguição nas semanas recentes incluem:

- casas pertencentes a cerca de 50 famílias bahá’ís na remota vila de Ivel, ao norte, foram demolidas como parte de uma campanha de longo prazo para expulsá-los da região;

- o serviço de inteligência, que tem um escritório em cada universidade e organização governamental no Irã, instruiu os oficiais das universidades na Universidade Shaheed Beheshti a não manter qualquer relação comercial com companhias pertencentes a bahá’ís;

- duas lojas de materiais óticos pertencentes a bahá’ís em Teerã receberam cartas de advertência da União de Comércio Ótico para fechar, depois que lojas semelhantes de Khomein e Rafsanjan foram forçadas a fechar;

- um panfleto anti-bahá’í, intitulado Apoiadores do Satã, amplamente distribuído na cidade de Kerman. O panfleto traz falsas informações da história bahá’í, incluindo a falsa afirmação de que a Fé Bahá’í foi uma criação dos britânicos;

- cargas de refugos de construções e terra jogadas sobre túmulos no cemitério bahá’í de Boroujerd. Construções no cemitério bahá’í de Mashhad – incluindo o local em que se faz orações – foram seriamente danificadas por maquinaria pesada;

Atualmente, incluindo as sete lideranças, cerca de 50 bahá’ís iranianos estão na prisão, alguns deles encarcerados por meses sendo em cela de confinamento solitário, designadas somente para detenção temporária.

“O padrão é claro: o governo iraniano está perseguindo os bahá’ís sistematicamente por nenhuma outra razão senão sua crença religiosa”, disse a Sra. Dugal.

“O governo sabe que os ensinamentos bahá’ís defendem a não violência e não envolvimento em política. Ainda assim, esta campanha prossegue rigorosamente com um único objetivo – o de erradicar a comunidade Bahá’í como uma entidade viável no Irã”, disse ela.
“À luz disso, o aprisionamento dos sete deve ser visto como uma tentativa de decapitar a liderança de uma comunidade, e impingir um golpe devastador na maior minoria religiosa não muçulmana do Irã”.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Comemoração do Aniversário de Bahá’u’lláh




Mirzá Husayn’Ali, posteriormente conhecido pelo pseudônimo de Bahá’u’lláh, nasceu em 12 de novembro de 1817 em Teerã, capital da Pérsia. Filho de um proeminente Ministro do Xá, Bahá’u’lláh descendia de linhagem nobre, sendo membro de uma das mais destacadas famílias de Seu país. Desde a mais tenra idade, demonstrou possuir raras e notáveis capacidades. A corte e as vantagens que esta Lhe oferecia, no entanto, nunca ocuparam o centro de Suas atenções. Em 1839, com a perda do pai, Bahá’u’lláh recusa o cargo de Ministro, então hereditário.

A partir de 1844, a vida de Bahá’u’lláh sofre uma mudança profunda. Aliando-se a um líder religioso de nome Ali Muhammad (O Báb), que se levanta para transformar os destinos do Islã, Bahá’u’lláh torna-se uma das principais forças libertárias de Seu país, o ponto focal de um movimento de transformação da sociedade persa do século XIX. Em Seus escritos, exorta os governos do mundo a observarem a justiça, defende a harmonia essencial entre a religião e a ciência e coloca-se favorável à causa da emancipação da mulher, obrigada, naquele tempo, a ocultar a face sob um véu.

Estas idéias, então revolucionárias, acabam provocando ódio e animosidade no clero muçulmano e, em 1850, o Báb é martirizado em praça pública. Nos meses subseqüentes, milhares de militantes e simpatizantes do movimento são perseguidos e mortos das formas mais brutais.

A força e o vigor dos preceitos do Báb e de Bahá’u’lláh, o heroísmo de Seus pares e a esperança de reformas estruturais que o movimento acendera em uma terra obscura já haviam, no entanto, ultrapassado as fronteiras da Pérsia e exercido poderosa atração sobre eminentes personalidades européias como Ernest Renan, Sarah Bernhardt, Edward Granville Browne, Leon Tolstoi e o Conde de Gobineau, entre outros.

Em virtude de Sua reputação pessoal elevada, Bahá’u’lláh não é condenado à morte; porém, a partir de 1852, sofre um exílio perpétuo com Sua família e um grupo de companheiros. Acredita o governo persa que, desta forma, pode anular Sua influência e extinguir o ardor provocado por Suas idéias. O efeito, no entanto, é o contrário. Deportado sucessivamente para Bagdá, no Iraque, Constantinopla e Adrianópolis, na Turquia, e ‘Akká, na atual Israel, Bahá’u’lláh vai conquistando um número cada vez maior de amigos e admirandores.

Durante um longo exílio, que chega a durar quase quarenta anos, Bahá’u’lláh produz mais de uma centena de obras, na forma de epístolas, odes, ensaios, preces e meditações. Datam do período de Sua permanência no Iraque, dois de Seus principais Escritos: As Palavras Ocultas (1858), uma coletânea de conselhos éticos e meditações místicas e O Livro da Certeza (1862), uma exposição abrangente sobre a natureza e propósito da religião. É também, desta mesma época, um ensaio que bem pode ser considerado como Sua maior realização no campo da prosa mística: Os Sete Vales (1862), narrativa épica que descreve a jornada da alma na senda espiritual.

De Adrianópolis e, mais tarde, de ‘Akká, última etapa de Seu exílio, Bahá’u’lláh dirige-se aos governantes e líderes religiosos do mundo através de uma série de epístolas que se situam entre os documentos mais extraordinários da história da religião. Elas proclamam a iminente unificação da humanidade e o surgimento de uma civilização mundial. O majestoso âmbito de Seus conselhos e admoestações tem conquistado, desde então, a imaginação e a lealdade de milhões de pessoas de todas as raças e classes, do mundo inteiro.

Em 1892, finda a vida de Bahá’u’lláh em ‘Akká, Israel. Suas reflexões sobre um mundo unido, sem fronteiras, no entanto, já abarcavam o Oriente e o Ocidente. O renomado romancista Leon Tolstoi, uma das proeminentes figuras que conheceram Sua obra, legaria à posteridade o seguinte testemunho: Passamos nossas vidas nos esforçando por desvendar os mistérios do universo; e é um prisioneiro persa, Bahá’u’lláh em ‘Akká, na Terra Santa, quem possui a chave... Os ensinamentos de Bahá’u’lláh nos apresentam agora a forma mais elevada e pura do ensinamento religioso.

Uma noite antecedente ao nascimento de Bahá’u’lláh, os bahá’ís do mundo todo comemoram com um evento festivo.

Este foi o convite realizado para este Evento tão lindo e amado.

fonte: http://www.bahai.org.br/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Em Breveeeeee

Olá queridos...

Logo iniciarei os meus posts.

Serão alguns convites que realizarei para os Eventos, Datas comemorativas, Dias Sagrados Bahá'ís e o significado de cada um deles será explicado nos posts.

Aguardemmm ...

Um grande beijo a todos

Hengameh Lara :-)

sábado, 23 de outubro de 2010

Início de tudo ...

Tudo começou numa tarde de Sábado...
Coletando idéias
Pensando em possibilidades
Criando um meio...

Nosso cantinho de arte
para um mundo melhor

Com acordes...rabiscos...cenas...momentos...imagens
tudo o que acrescente um novo momento,
transformando o "eu" no "nós"

Pensando no hoje...

Para um novo amanhã.

Fonte:http://www.bahai.org.br